31 de jan. de 2009

Lost - season 5


Na semana passada, no dia 21, a série Lost voltou a ser transmitida. Finalmente chegamos à quinta (e penúltima) temporada. Isso nos Estados Unidos, claro. Mas eu, Douglas e Lorenzzo acompanhamos mesmo assim. Então assistimos os episódios no dia seguinte de sua transmissão.
Como era de se esperar, a série voltou em plena forma. Depois da eletrizante quarta temporada, Damon Lindelof e Carlton Cuse conseguiram manter o ritmo, e ampliar ainda mais a já extensa mitologia da série. Agora, nesta temporada, o foco principal parece ser viagens no tempo.

Eu digo parece porque em Lost sempre acabamos surpreendidos de alguma forma. O primeiro episódio da nova temporada acabou me surpreendendo, mesmo que eu tenha lido vários spoilers sobre a estréia. É, eu admito que não resisti e li várias informações antes do tempo. E eu tinha quase certeza que, quando a ilha desapareceu no fim da quarta temporada, ela tinha ido parar na década de 70, na época da Iniciativa Dharma. Engano meu. Eles estão num loop temporal, saltando no tempo como um disco arranhado numa vitrola antiga. Acho que devo mesmo parar de ler spoilers. Eles não ajudam muito no caso de Lost, e eu acabo perdendo algumas surpresas muito agradáveis durante o episódio.
Por exemplo, no episódio que assistimos ontem, Jughead, eu já estava ficando com vontade de dar uma na cara do soldadinho chato e mal humorado (ele chamou Locke de velho, achando-o incapaz de rastrear suas pegadas na floresta. Coitado, não conhecia o Locke...). Então, numa virada bem surpreendente, descobrimos que o mala é na verdade um jovem Charles Widmore, inimigo declarado de Ben, e candidato maior a vilão principal da série.

Fora que Jughead é focado em dois dos meus personagens favoritos: Desmond e Daniel Faraday. Desmond é aquele tipo de personagem que unaniminamente é adorado pelos fãs. Não existe registro de alguém que não goste do Brotha. Fora ele, apenas Hurley é tão querido. E ele sempre protagoniza os melhores episódios da série, como o fantástico The Constant, que uniu de forma perfeita a mitologia da ilha com o delicado romance entre ele e Penny, filha de Widmore, que passou os últimos 3 anos numa busca initerrupta pelo amado.

E Daniel, o físico britânico que todos acham meio esquisito, mas que todo mundo adora, tem se mostrado uma excelente adição ao cast da série. O personagem meio que tomou as rédeas da situação entre os que ficaram na ilha, já que ele parece ser o único que consegue compreender o que está acontecendo. A cada instante que passa, vemos Faraday dar novas informações, ou mostrar novos aspectos que desconhecíamos. Então acabamos torcendo para que ele sempre esteja na tela.

Bem, agora é só esperar pelo quarto episódio, The Little Prince. O título sugere algo relacionado a Aaron, mas eu não apostaria meu dinheiro nisso. Já que agora eu estou ignorando os spoilers, acho mais seguro simplesmente esperar o episódio e não ficar especulando por aí. Até porque, em se tratando de Lost, é bem provável que eu não acerte nem metade do episódio.