8 de dez. de 2008

Uma imagem vale mais que mil palavras...


Já dizia o velho ditado! Olha só a cara do idiota... já vai tarde!

30 de out. de 2008

Senna


Hoje, dia 30 de outubro, há exatos 20 anos, o piloto brasileiro Ayrton Senna conquistava seu primeiro título na Fórmula 1. Senna fez uma excelente temporada. Em 16 provas, ele ganhou 8 (San Marino, Canadá, EUA Leste, Inglaterra, Alemanha, Hungria, Bélgica e Japao) e conquistou impressionantes 13 pole-positions.

Eu era apenas uma crianca naquela época, mas me lembro muito bem da corrida que decidiu o título, no Japao. Senna teve um pequeno problema na largada, e foi ultrapassado por 14 carros. E, ao longo da prova, ele ultrapassou todos, voltando à primeira posicao. Eram outros tempos. Bons tempos, diga-se de passagem. Nem se compara com a F1 atual.


Agora, depois de ter assistido um verdadeiro mestre ao volante, eu vou ser obrigada a ver a decisao do título deste ano com Felipe Massa como o representante brasileiro. Grande porcaria.

Ai, ai... como eu sinto saudade dos tempos de Piquet e Senna!

25 de set. de 2008

Comédia em Pé




Boa tarde a todos.

Como eu poderia fazer parte de um blog que postamos as coisas que gostasmos e não postar sobre STAND-UP?
No último Domingo tivemos a presença do Rafinha Bastos no estado, que hoje é um dos melhores humoristas de STAND-UP do Brasil. Mas aqui no Espirito santo também temos pessoas que seguem essa linha como o grupo “Comédia a la carte” que nasceu em fevereiro de 2008, com o objetivo de popularizar no Espírito Santo o stand-up comedy. Este gênero se caracteriza pelo espectáculo de humor executado por apenas um comediante.
O humorista se apresenta geralmente em pé (daí o termo 'stand up').
Um humorista entra em seguida do outro, com um repertório que faz a platéia dar várias gargalhadas. Seguimos a linha do humor americano, chamado Stand-Up Comedy, onde um humorista de cara limpa (sem adereços ou figurinos) sobe ao palco onde encontra seu único parceiro de cena, o microfone. Cada humorista produz seu próprio texto, e isso faz com que esse tipo de humor seja pessoal. Os textos e roteiros são mudados periodicamente influenciados pelos fatos do cotidiano.
Para quem não foi ainda eu recomendo. Atualmente eles estão se apresentando as 22:00 todas as quintas no Mr. Picuí que fica ao lado do Abertura no triangulo!
O elenco é formado por Fabio Flores, Haeckel Ferreira e Vitor Moraes.

Nos velos por lá.

Abraços.

Ricardo Biccas

7 de set. de 2008

Fim dos tempos?


Essa semana, li na internet uma notícia no mínimo bizarra. Segundo o jornal The Daily Mail, Michael Jackson e Pamela Anderson estão namorando. Será que alguém ainda acredita que ele gosta de mulher? Ou que Pamela iria se interessar por um alien como Michael?
Mas pelo menos a gente pode se divertir imaginando as conversas entre os dois. Eu consigo visualizar os dois batendo altos papos sobre cirurgias plásticas...

17 de ago. de 2008

Italianos preferem Kimi


Hoje eu li a notícia de que o jornal italiano Gazzetta dello Sport fez uma pesquisa, e que o resultado apontava a preferência dos italianos pelo finlandês, na disputa do título de 2008 na fórmula 1.
Ou seja, toda aquela história que o "Babão" Bueno insistia em nos empurrar goela abaixo, dizendo que os italianos adoram o Felipe Massa era pura balela. Ele repetia corrida após corrida o mesmo discurso. Agora fica a pergunta: Será que ele vai insistir na mentira, ou vai simplesmente ignorar o assunto, como faz todas as vezes que é pego mentindo?
Vale lembrar que Kimi Raikkonen está com 57 pontos no campeonato, contra 54 de Felipe. E ambos estão atrás de Hamilton.

14 de ago. de 2008

Aleixo

Ontem foi meu aniversário, e meu querido Doug me levou para almoçar. Como eu iria escolher o restaurante, nem fiquei em dúvida. Escolhi o Aleixo.

O restaurante Aleixo fica localizado na rua Aleixo Neto (obviamente!), na Praia do Canto. E é, na minha opinião, o melhor restaurante da Grande Vitória.
O Chef e sócio, Juarez Campos, foi meu professor no Darwin. Ele não estava lá ontem, mas a comida continuava impecável.
Durante o almoço, o restaurante trabalha com um cardápio executivo. São três opções de pratos montados, três opções de saladas, e os vários grelhados, no qual você monta o prato, escolhendo dois acompanhamentos. O preço também inclui uma saladinha simples de entrada, composta de folhas verdes, molho de mostarda e tomates cereja. Simples, mas deliciosa.


Eu optei por um risotinho de frango, com cogumelos e ervilhas frescas. E o Doug foi com um grelhado, peito de frango, que foi acompanhado de farofa e o "arroz maluco", com bacon. O Frango vem acompanhado de molho, mas com o Doug estava em dúvida entre dois tipos diferentes, a garçonete trouxe as duas opções para ele.

Fora que a farofa que ele pediu veio numa panelinha de cobre muito lindinha.


A comida do almoço é bem mais simples que a do jantar (lógico). Mas é tão bem feita que dá gosto. Fora que o almoço cabe no bolso, diferentemente do jantar caríssimo que a casa serve.
O Aleixo ainda conta com uma bela adega, com variados rótulos. A decoração da casa é muito bonita, cheia de caixas de vinhos, parede de tijolinhos e muita madeira. É aconchegante.Nós sentamos numa mesa próxima à cozinha (que tem uma enorme janela de vidro, na qual podemos acompanhar o trabalho dos cozinheiros) e ficamos observando a produção da comida. O pessoal que trabalha no turno do almoço realmemente tem sorte. Eles cozinhavam tranquilos, sem aquele corre-corre tradicional do turno do jantar.

Escolhemos um vinho branco chileno para acompanhar o almoço. Eu pedi à garçonete opções de vinhos brancos leves, e pouco encorpados, e ela, de forma muito gentil e atenciosa, trouxe dois rótulos diferentes de Sauvignon Blanc para provarmos. Escolhido o vinho, logo a salada estava chegando. Mas antes veio o couvert, com o pão italiano da casa, que é uma coisa... O Doug sempre fala que as melhores coisas do Aleixo são o pão e o crème brulée.

Depois de almoçarmos (muito bem, diga-se de passagem) pedimos a sobremesa. O Doug nem pensou, já pediu seu tradicional crème brulée. Acho que nunca vi alguém tão viciado numa sobremesa. A mistura de creme de baunilha com a crosta de açúcar caramelizado o deixa doido. Ele sempre reclama que as porções que os restaurantes servem são muito pequenas. Já estou considerando seriamente comprar o maçarico culinário que vi na Gourmet Shop...

Eu finalmente cosegui provar o Crumble de frutas vermelhas da casa. Na última vez que fomos no Aleixo, eu fiquei namorando a sobremesa desde que recebi o cardápio, mas não pude provar por falta das frutas (estavam fora de época). Mas ontem eu finalmente provei, e estava maravilhoso! Fora que o Crumble é acompanhado de uma bola de sorvete de baunilha da La Basque, e a farofa doce é ligeiramente tostada por cima, com o maçarico. Muito bom mesmo.
O resultado disso tudo foi uma aniversariante muito satisfeita, tanto que eu não aguentei nem lanchar ontem à noite, junto com minha família...


Restaurante Aleixo
Rua Aleixo Neto, 1204 - loja 1 Praia do Canto, Vitória.
Tel: 3235-9500.

23 de jul. de 2008

The Dark Knight

É um fato. O novo filme do Batman, The Dark Knight (no Brasil O Cavaleiro das Trevas), é o filme do ano. Pelo menos até aqui.

Na sexta feira passada fui assistir o filme. Mesmo tendo chegado ao cinema com quase meia hora de atraso (Lorenzzo demorou a passar na minha casa, já que descobriu em cima da hora que estava sem carro naquela noite), e fora o fato de que não tinha absolutamente nenhum lugar para sentar (a excessão de umas duas cadeiras quase na primeira fila, no canto. Os piores lugares da sala. Preferimos sentar na escadinha), mesmo assim eu consegui entrar imediatamente no clima do filme.
E esse clima, diga-se de passagem, é sombrio. Muito sombrio. Não quero estragar nenhuma surpresa para alguém que ainda não tenha assistido, então só vou dar algumas opiniões, sem revelar o desenrolar da trama.


Primeiro, a resposta da pergunta que todo mundo anda fazendo.
SIM, o coringa é genial. É de arrepiar. Heath Ledger nos faz esquecer que Jack Nicholson já interpretou o personagem.
O coringa dele é magnético. Todas as vezes que ele entra em cena, é impossível olhar para outro personagem.
Ela captura todas as atenções. Em algumas cenas, você ri das loucuras que ele faz, e em outras fica completamente apavorado. Pincipalmente porque ele não tem nenhuma espécie de amarra social.








Mas o grande foco do filme é, sem dúvida nenhuma, Harvey Dent. A história do promotor honesto e íntegro nos cativa completamente. Ótima interpretação de Aaron Eckhart. A queda de Harvey, que se transforma no vilão duas-caras, é emocionante. E toda a história da moedinha acaba tendo sentido. No fim do filme eu até esqueci que Tomy Lee Jones já encarnou o duas-caras. Mas nem é bom mencionar aquelas "coisas" dirigidas por Joel Schumacher...

Christian Bale está ainda mais à vontade na pele de Bruce Wayne/Batman.
É realmente fantástica a diferença que um bom ator pode fazer. Ele é o melhor ator que já interpretou o Batman. E consegue humanizar o personagem.
Mesmo não tendo tanto destaque neste filme quanto teve em "Batman Begins", Bale defende honrosamente seu personagem. E isso num filme com um elenco de altíssimo nível.










Agora, os coadjuvantes. Se bem que é quase um insulto chamar Jim Gordon de coadjuvante, já que o personagem cresce em participação e importância no filme, em comparação à sua contribuição no primeiro filme. Gary Oldman mostra em cada segundo de tela porque é reconhecido como um dos melhores atores da atualidade. Fora que tem o dom quase sobrenatural de se metamorfosear. Ele nos faz esquecer completamente os outros personagens que já interpretou quando aparece na tela. Alguém por acaso lembrou que ele já foi Drácula, ou até mesmo Sirius Black, quando assistiu Gary na pele de Gordon? Isso para citar apenas dois exemplos.

Maggie Gyllenhaal, substituindo Katie Holmes (a Sra. Tom Cruise) no papel de Rachel Dawes, mostra que é possível dar sensibilidade e carisma à personagem. Algo que faltava à Rachel da limitada Katie Holmes.
E, finalmente, mas não com menos importância, Michael Caine e Morgan Freeman. Eles interpretam Alfred e Lucius Fox, respectivamente. E trazem leveza e proporcionam belos momentos a um filme cheio de estrelas. Novamente um excelente desempenho de ótimos atores. Mesmo com pouco tempo de tela, eles nos cativam.

Bem, não vou falar mais nada (não quero estragar a surpresa de quem não assistiu). Mas, se você se inclui nessa categoria, vá correndo ao cinema. Você não vai se arrepender. Tanto que eu, mesmo tendo assitido ao filme na sexta, voltei no sábado para rever. E valeu tanto a pena que eu estou pensando em assistir uma terceira vez...

9 de jul. de 2008

"Ajúdi o Baiano!"


É... Nao tem aquela frase "O melhor(ou pior) do Brasil é o brasileiro"???

Posso afirmar sem medo de errar que o pior da Bahia é o baiano.

Antes que me ataquem, explico:

Nao me refiro a todo e qualquer residente/nativo do belíssimo estado da Bahia. Mas sim me refiro àquelas centenas de guias turísticos/vendedores ambulantes/free-talkers/whatever que te enchem o raio do saco para comprar terços ou correntes, pedindo comida, contando historinhas...

P&%@ QUE P@R#&!!!!

Você vai visitar a igreja do Bonfim, por exemplo. Vai subindo o morrinho onde a igreja se localiza, e de looooonge, um baiano já vai fazendo sinal para você parar o carro na vaga. Isso numa terça-feira em que o morro está totalmente vazio!!! Já solto uma meia dúzia de palavroes ao ver a cena... Ao parar o carro, nao só o guardador de carros está colado na janela, feito um daqueles peixes beijoqueiros de aquário, como já tem uma vendedora de escapulários, um vendedor de terços, e um malandrilson que vem pedindo pra comprar um pao pra ele porque está com fome. Eles tem enchem de presentinhos(fitinhas do Sr. do Bonfim) e talz, pra tentar ganhar tua confiança. Nao te deixam nem andar!!! Quando ficamos putos com eles, e fechamos a cara, eles dizem: "Sorria, está na Bahia!". O turista tem que tomar cuidado para nao cair no papo furado desses caras, que tentam te vencer(você comprar algo deles ou para eles) na força bruta, como aqueles programas de quebrar senhas...

Fui agorinha a pouco, no pôr do sol pro Centro Histórico de Salvador com a Priscila. Paramos o carro na garagem de frente pro elevador Lacerda, e logo antes de sair da garagem já veio um pedindo grana. Conseguimos chegar até o elevador, que deve ficar a uns 200 metros da garagem sem que NENHUM indivíduo chegasse na gente. Deve ser algum tipo de recorde mundial, imagino!!! Subimos e tiramos umas fotos ainda dentro da área do elevador com tranquilidade. Mas ao sairmos para a praçinha, começou o inferno na Terra!!! Já chegaram uns dois, entregando as malditas fitinhas "é de presente!", e já te entregando outros bagulhos uma fraçao de segundo depois. Se a pessoa pega a fitinha, fudeu! Daqui a pouco, você está com as maos lotadas de troços inúteis. Tivemos que fechar a cara para conseguir chegar no parapeito e tirar umas fotos da paisagem. Isso tudo correndo, para evitar que mais desses zumbis chegassem perto de nós. "TURISTAS..."

Abandonamos a regiao do elevador, e caminhamos até o pelourinho. Sabe o futebol americano?? Entao! É como se fôssemos de um time que está atacando, com a bola nas maos, e os baianos sao do time oposto! Fugimos deles como diabo da cruz!

Ao passar ao lado de uma igrejinha(nao sei o nome porque tive medo de parar para ler a placa!), damos de cara com uma dessas guias turísticas, saindo de perto de um grupo de turistas de uma excursao(todos com a mesma camisa)... Quando a garota passou ao nosso lado, ela estava praguejando sozinha: "Merda de turistas do caralho! Sao uns filhos disso, ou daquilo..."
Pô, ela tem o ganha pao dela é nesses turistas de merda!!! E ainda reclama deles.

Sei que ela dificilmente vai ler este post, mas isto serve para QUALQUER guia turístico de Salvador, Olinda (outro lugar que tivemos problemas com esses stalkers), ou qualquer outra cidade turística: VÁ PRA PUTA QUE TE PARIU!!! Você vem encher o saco do turista, em vez de fazer uma abordagem mais camarada, ou ainda menos agressiva, e ainda reclama quando nós fechamos a cara, ou ainda te enxotamos de perto??? Vai catar coquinho, antes que eu me esqueça!!! Vocês estragam a cidade!!! Me fazem ter vontade de nunca mais voltar pra este suplício!

O pior de tudo é que a cidade de Salvador é linda! Tenho ótimos amigos aqui, e adoro os soteropolitanos. Toda a arquitetura histórica, toda a história que já aconteceu, aliado à receptividade do baiano padrao(o povo na rua), fazem com que este seja um destino certo para pessoas de todo o mundo. Hoje mesmo vimos francesas, argentinos, alemaes, britanicos, estadunidenses, asiáticos e ainda gente de várias regioes do Brasil. Todos os que eram abordados pelos chatos, ficavam com uma cara de poucos amigos.

Ah! Pra quem ainda está se perguntando o porquê do post ter esse nome, eu explico. Todos esses chatos geralmente começam a abordagem com essa frase "Ajúdi o baiano!".

29 de jun. de 2008

Euro 2008 e Futebol


Domingo e futebol. Uma combinação bem brasileira, não é mesmo? Pois bem, hoje não foi. Por quê? Simplesmente por causa da final da Eurocopa 2008!


Hoje, em Viena, Áustria, foi jogada a final da Euro 2008. Alemanha contra Espanha. O jogo, por si só, já atraía a atenção de pessoas que não ligam muito para futebol. Para os brasileiros, tinha ainda o apelo de ver um jogador tupiniquim em campo (Marcos Senna, que jogou algum tempo no Brasil até transferir-se para a Espanha). Mas eu, que gosto de futebol (mais que a média, e com certeza muito mais que as mulheres costumam gostar), vi o jogo por outros motivos.


Primeiro, porque ver jogos europeus sempre me deixa feliz. O motivo? A transmissão! E, nesta Euro, ela estava deslumbrante...
Imagens de ângulos diversos (uma câmera que filmava o campo de cima me deixou embasbacada), definição de imagem, tomadas em super-slow, nas quais você vê qualquer toque ou falta com precisão...

Cara, foi um show! Arrisco dizer que a transmissão foi melhor até que a da última copa. Assim até dá gosto ver futebol.
Fora que os dois times, Alemanha e Espanha, atraem a atenção do público. A "fúria" espanhola tinha fama de nadar, nadar e morrer na praia. Ou seja, sempre tinha um time bom, mas nunca passava das quartas de final nas competições importantes. E, pasmem, o único título que eles tinham, até essa final de hoje, foi a Euro de 1964. E só. Nunca ganharam uma copa.
A Alemanha, várias vezes campeã do mundo, tinha mais credenciais. Mas, depois de duas copas com resultados médios (na última eles chegaram desacreditados, jogando em casa. Na de 2002 eles perderam aquela final sensacional para o Brasil), o time precisava mostrar resultados.


Jogados os 90 minutos, deu Espanha. A festa foi bonita, e o time realmente mereceu a vitória (1 x 0, resultado até magro para o bom futebol apresentado). O herói do dia foi Fernado Torres, jogador do Liverpool, revelado no Atlético de Madri. Ele marcou o gol da vitória num lance em que prevaleceu a garra e o instinto de artilheiro. Ele é um bom jogador, mas, para ser sincera, acho que o outro Fernando (o Alonso, da Fórmula 1) é bem mais talentoso...


O que impressionou, fora a bela festa que os organizadores planejaram, foi a postura do time alemão depois da derrota. Eles permaneceram no campo, viram a festa espanhola (logicamente desolados), e receberam suas medalhas pelo vice campeonato. Tudo na maior educação. Ficaram no canto, quietos, tristes, mas ficaram lá. Agora eu pergunto: alguém imagina uma Argentina, ou a própria seleção brasileira fazendo isso? Se fosse numa final Brasil e Argentina, a possibilidade mais plausível era de tudo terminar em pancadaria generalizada!

Logo eu estava vendo Ilker Casillas, goleiro espanhol que virou herói nacional depois de se dar bem nas cobranças de pênaltis contra a Itália, levantando a taça. Ele é o capitão do time espanhol, e merecia o feito. Superar Buffon, um dos melhores goleiros do mundo, levar seu time para as semi finais depois de passar pela Itália realmente não é para qualquer um. Ainda mais depois da Itália ter ganho a última copa, nos pênaltis, e com Buffon como seu goleiro.


Assim que a festa acabou, eu troquei de canal. A Globo estava transmitindo o finzinho do jogo do Flamengo. Eles jogavam contra o Sport, lá na Ilha do retiro.
Ai, que sofrimento... não pelo jogo, que estava empatado até aquele momento, mas pelas imagens... parecia que eu tinha colocado num jogo de quinta divisão. Um campo horroroso, uma transmissão amadora, com câmeras posicionadas no meio do campo e só... Depois daquele show na Euro! Só valeu mesmo porque o Fla venceu com um gol aos 46 do segundo tempo. Obina fez um gol de letra. E eu fiquei ouvindo os gritos e comemorações dos vizinhos fanáticos. Desejando apenas que, um dia, tenhamos transmissões de jogos do brasileirão tão bonitas quanto as dos europeus.Para encerrar, apenas uma lembrança. Hoje é o aniversário de 50 anos da conquista do primeiro título de copa do mundo do Brasil. Em 1958, na Suécia, a seleção do Brasil levantou pela primeira vez a taça de campeã mundial. Muito tempo atrás, numa época que o futebol era bem diferente. Talvez até mais bonito. Mas certamente menos profissional.

21 de jun. de 2008

F1 - Finalmente...




Já estou há muito tempo enrolando para começar a comentar sobre a fórmula 1... Então, antes tarde do que nunca!


Bem, acho que meus amigos sabem que eu sou um pouco diferente da maioria das garotas. Eu cresci assistindo corridas em geral, culpa do meu pai, um apaixonado por carros. E ele transmitiu para mim esse amor, e o resultado é que eu acompanho religiosamente todas as corridas de fórmula 1 que são transmitidas, por mais chatas que elas possam parecer para a maioria. Mas, para mim, elas sempre vão simbolizar uma espécie de magia indescritível para os leigos. Algo belo e artístico.

Eu já li diversos livros sobre automobilismos em geral, fora revistas especializadas e gravações de corridas de antes mesmo de eu ser nascida. E, então, acho que isso me deu um pouco mais de entendimento sobre o assunto do que o torcedor médio que liga sua tv no domingo de manhã, e torce para qualquer piloto brasileiro que aparece pela frente.


Em primeiro lugar, eu aprendi a admirar os pilotos pela sua habilidade, e não pela sua nacionalidade. O que coloca em meu hall de pilotos preferidos muitos estrangeiros. E, na verdade, eles são a maioria.

Esse fato, por si só, acaba me deixando totalmente irritada, todas as vezes que eu sento em meu sofá, e tento assistir às transmissões da F1 da rede Globo. O motivo da minha irritação, como vocês devem imaginar, tem um nome: GALVÃO BUENO.

Esse imbecil consegue me tirar do sério. Tenho certeza que não estou sozinha nessa afirmação. Sei que a esmagadora maioria das pessoas com algum cérebro abomina essa pessoa. Mas para mim, fã da Fórmula 1, é um suplício. Ficar 1 hora (no caso dos treinos) ou 2 horas (nas corridas) tendo que ouvir as opiniões estúpidas, repetições intermináveis e burrices em geral cuspidas pelo Sr. Galvão é de matar. Fora a coisa mais irritante que ele faz. Ele não narra, ele simplesmente torce ao vivo.

Eu, particularmente, acho isso um desrespeito com o telespectador. Eu não quero ficar sentada durante horas ouvindo o Sr. Galvão falando que o Felipe Massa é fantástico ou incrível. Outro dia ele estava se referindo a Felipe como "gênio". Cara, como pode? Isso é uma agressão à minha inteligência!!!

Não que Felipe Massa seja um roda presa. Mas, se ele fosse metade do que Galvão pinta, o cara seria um Schumacher da vida. Fora que, a cada dia que passa, eu passo a achar Massa mais e mais antipático. Claro que isso se deve à influência (negativa) da narração nojenta de Galvão. Só que Massa não tem carisma nenhum, e não faz força para ser simpático com ninguém. Até suas comemorações soam forçadas. Nessas horas é que eu sinto falta de pilotos simpáticos, como Mika Hakkinen...


Fora que, desde que Massa começou na fórmula 1, nunca achei ele nada de mais. É só mais um piloto na categoria. Agora, que ele anda num carro muito bom, pode até ser campeão. Mas nada que o coloque no mesmo patamar dos outros campeões tupiniquins. Emerson, Piquet e Senna são infinitamente melhores do que Felipe, cada um de seu modo particular. Se Massa um dia chegar perto de um dos três, deve levantar a mão aos céus e agradecer pelo resto da vida.


Fora que ser campeão da fórmula 1 não exatamente credencia alguém como melhor da categoria. Alguns exemplos são muito conhecidos, como o Keke Rosberg, que foi campeão graças à sorte. Naquele ano, 1982 para ser exata, a Ferrari, favorita, perdeu seus dois pilotos. Didier Pironi, sofreu um acidente na Alemanha, e não concluiu o campeonato. E Gilles Villeneuve, queridinho dos tifosi e um dos meus ídolos máximos, morreu num triste acidente na Bélgica. O título caiu no colo de Rosberg, que hoje assiste o filho Nico disputar a categoria.


Hoje, durante o treino para o GP da França, Galvão começou a falar sobre os planos da Honda em montar uma segunda equipe para a próxima temporada. Este ano, eles tinham uma equipe número 2, a Super Aguri. Só que a idéia não foi para frente, principalmente por desentendimentos da Honda e de Aguri Suzuki (ex-piloto mala da categoria). O projeto deve ser reavivado para a temporada 2009, só que com uma direção americana, e não japonesa. E, com expeculações rolando soltas, já falaram no nome de Danica Patrick, piloto americana da fórmula Indy.
Então, qual foi o comentário de Galvão sobre a possibilidade? Ele prontamente começou a falar sobre como a fórmula 1 era muito mais difícil e técnica que a fórmula Indy. Ele obviamente não podia despejar claramente seu machismo, mas qualquer pessoa sã percebeu o tom de voz que ele usou. E, logicamente, começou a lembrar sobre como, em 1993, Mansell foi para a Indy e se sagrou campeão, e Michael Andretti (que eu sempre achei roda presa até na Indy) tinha sido demitido por incompetência. Só esqueceu de mencionar alguns detalhes: Andretti, que nunca foi reconhecido até pelos americanos como o melhor da categoria, andou de McLaren. Naquele ano específico, a McLaren tinha perdido, depois de muitos anos, o potente motor Honda. Eles andavam de Ford, sendo que a versão da McLaren era inferior até que a da Benneton (pilotada por Schumacher, que superou Senna em diversas corridas). E, além disso, que piloto gostaria de ter Ayrton Senna como companheiro de equipe e parâmetro? É até injusto!
Mas Mansell não, ele recebeu um carro-foguete. E, é lógico, acelerou como o leão que era conhecido. Agora a pergunta: no ano seguinte ele foi campeão? Claro que não! Os Penske dominaram o ano seguinte, e o leão ficou mansinho...

Claro que, também de forma muito conveniente, Galvão "esqueceu" de mencionar a transferência de Jacques Villeneuve, campeão da temporada 1995 na Indy, para a Williams, em 1996. Neste ano, Jacques, filho de Gilles, andou junto com o campeão da temporada, Damon Hill (outro filho de ex-campeão), e só não ganhou o título por não conhecer cerca de 70% das pistas usadas pela fórmula 1. No ano seguinte, 1997, Jacques foi campeão com sobra, e, assim como Mansell, sagrou-se campeão das duas categorias. Fora que Jacques ainda conta com uma prestigiosa vitória em Indianápolis, o que conta muito no currículo de qualquer piloto.
Para encerrar o assunto, sobre Danica Patrick, que os americanos apelidaram de Wonderwoman. Ela mesma disse que não testaria um fórmula 1 apenas para promever patrocinadores. Teria que ser um teste sério, de vários dias. Garota esperta.

Amanhã, na corrida, já podemos esperar um festival de burrices vinda de Galvão. Fora a secação total que ele vai fazer em Kimi Raikkonen, o pole e virtual adversário de Massa pelo título. Vale lembrar, Sr. Galvão, que Kimi levou o título no ano passado. Será que ele lembra disso quando chama Massa de "gênio"? Ou que Fernando Alonso, visivelmente o melhor da categoria, está fazendo milagre com a carroça que dirige? Eu acho que não.

17 de jun. de 2008

Gastronomia - Zé da Pizza



Faz alguns dias (na verdade mais de uma semana) que eu e o Doug fomos no Zé da Pizza. Depois de ler um bocado sobre a suposta melhor pizza do estado, nós tinhamos que conferir. Não que eu seja viciada em pizza (na verdade nem sou tão fã assim), mas o Doug é completamente apaixonado, então uma ida ao local era quase que obrigatória.

Nós chegamos no local (vimos o endereço na Veja Espírito Santo 2008, que lista os melhores restaurantes, bares e afins do estado), e eu já tive uma boa surpresa. Não tem cara nenhuma de pizzaria. Parece muito mais um restaurante mesmo, com mesas espaçadas, música ambiente suave e garçons bem vestidos.
A decoração também é agradavel, e eu achei particularmente lindinhas as panelas e utensílios de cobre expostos na parte interna da casa, onde sentamos.

Logo um garçom chegou para nos atender, e entregar o menu. Eu não esperava (e estava certa nisso) uma enorme variedade como em pizzarias como o Roda pizza. Mas o Zé da Pizza é uma pizzaria Prime, então é impossível comparar um com o outro.

Logo que fizemos nosso pedido (uma pizza meia frango com catupiry, e meia marguerita com mussarella de búfala), vimos que o cardápio tem algumas opções mais exóticas, como uma com linguiça de javali, por exemplo. Mas resolvemos pedir algo mais simples, para provar mesmo.

O pedido não demorou nada, rapidinho a pizza chegou. Eles só trabalham com um tamanho de pizza, e ela serve bem duas pessoas.

Quanto à pizza, posso dizer que foi a melhor pizza que eu já comi. Massa perfeita, fina, mas crocante, assada na medida. O recheio era maravilhoso. Um toque especial na pizza de frango: era temperada com curry, bem de leve, só um toque. Mas fazia toda a diferença.
Fora que nem de longe a pizza lembrava aquelas coisas horríveis e gordurosas como mister pizza e afins. Para alguém como eu, que não sou fã de pizza, foi ótimo.

Bem, toda essa mordomia tem um custo. Não chegue lá esperando pagar 20 reais numa pizza. A nossa saiu por 42 reais. Mas, justiça seja feita, valeu cada centavo. Fora o atendimento excelente, uma carta de vinhos razoável à disposição do cliente e o ambiente tranquilo.

Apenas mais algumas observações, se alguém estiver disposto a conhecer a melhor Pizza do estado. Lá, o horário de antendimento é bem rigoroso. Até as 23 horas, e nem adianta tentar insistir. Fora que a casa não aceita cartão de crédito ou débito, apenas cheque ou dinheiro. E crianças não são permitidas, somente acima de 14 anos. Eles pretendem manter um ambiente mais sofisticado, e não como o de uma pizzaria comum.

Mas, se em perguntarem se vale a pena, e se eu vou voltar, minha resposta é uma só: com certeza!!!


Zé da Pizza
Rua Alaor de Queiroz Araújo, 146, Enseada do Suá
Tel. 3315-1698
19h/23h (qui. a ter.).

31 de mai. de 2008

Lost! Fim de temporada


Quem não quiser saber como acaba a quarta temporada de Lost, pare de ler agora!


Hoje eu assisti ao episódio final da quarta temporada de Lost. Um episódio duplo de quase duas horas. E que episódio!!! Sei que a maioria das pessoas que conheço não são nem de perto tão viviadas como eu em Lost, mas eu posso afirmar que o episódio final não deixou absolutamente nada a desejar, em relação à esta excelente quarta temporada. A série está mudando, e as perguntas vão mudando junto. No início, queriamos saber quais mistérios cercavam a ilha. Sei que a ilha continua misteriosa, mas agora os problemas são mais urgentes, e os relacionamentos entre as pessoas ficam cada vez mais vitais à trama. Fora as surpreendentes respostas, que acabam trazendo mais e mais dúvidas atreladas à elas.

Bem resumindo, o episódio mostra a saída dos Oceanic 6 da ilha. Mas, logicamente, vemos muito mais que isso.
Tudo que aconteceu, e que culminou com a especifica saída de Jack, Kate, Sayid, Hurley, Sun e o bebê Aaron, mostra uma sequencia quase alucinante de acontecimentos. E eu fiquei o tempo inteiro tensa, sem saber o que aconteceria no final.

No início do episódio, já tinhamos a idéia do que aconteceria. Ben (o sempre fantástico Michael Emerson) disse que para salvar a todos seria necessário "mover" a ilha. Como? Mover a ilha? É, exatamente isso. Como foi mostrado diversas vezes nesta temporada, a ilha tem propriedades que a faz um lugar único no mundo, capaz de proporcionar viagens nos espaço-tempo. Algo relacionado à alta magnetividade do local. Então, talvez 0 "mover a ilha" que Ben se refere não seja tão bizarro quanto parece. O que acaba se confirmando.

Já Jack, o médico-herói-líder de plantão está recém operado de apendicite, mas não consegue deixar sua obcessão em salvar pessoas de lado. Ele realmente precisa disso. Tanto que sai com Sawyer, o vigarista que coloca apelidos em todos, atrás do helicóptero que passou pelo acampamento.
O encontro de Jack com o grupo de Ben (que inclui também Locke e Hurley) acaba revelando o plano de mover a ilha, e tirá-la de perigo. Neste caso, o perigo é representado por Charles Widmore, homem que contratou as pessoas no cargueiro. E o pequeno exército de Keamy (não o piloto da Ferrari, Kimmi Raikkonen, e sim o piscopata-brucutu-vilão que quer matar todos ali). São homens armados até os dentes, soldados treinados, que estão lá para capturar Ben Linus.

Ben, que afirma ter sempre um plano, acaba se entregando para Keamy, mas conta com a ajuda do seu grupo de "outros", e de Kate e Sayid (que protagoniza uma luta genial com o brucutu Keamy) para reverter a situação, eliminando todos os adversários.

Ben "libera" a saída dos 815's da ilha. Então o grupo que embaraca no helicóptero tem Jack, Kate, Sawyer, Hurley, Sayid e Frank Lapidus, o piloto meio doido com um bandaid na testa. Eles voam até o cargueiro, sem antes passarem um aperto que causa a saída (um pouquinho forçada) de Sawyer do helicóptero. O tal beijo comentado acontece ali, antes do vigarista mais legal da TV pular na água, tentando dar mais tempo aos amigos. E, se esse era o beijo espetacular comentado por semanas, foi um tanto anticlimático. Quem já não viu Kate e Sawyer se beijando antes?

Enquanto isso, no cargueiro, Michael, em missão de redenção, Jin e o "brotha" Desmond estão tentando arrumar uma forma de desativar a bomba, e salvar a todos no barco. Quando o helicoptero chega, Des tenta avisar que existe uma bomba no cargueiro. Mas Lapidus ignora o brotha, e pousa assim mesmo, para reparar o tanque de combustível e reabastecer. O reparo é feito em minutos, e eles partem novamente. Mas acabam deixando para trás Michael e Jin, numa cena de partir o coração. Sun gritando pelo marido é realmente emocionante. Principalmente porque o barco explode segundos depois.

Já na ilha, Ben e Locke, a melhor dupla da série, se prepara para o momento mais importante: mover a ilha. Mas, como em todo filme de mocinho e vilão, Keamy reaparece, todo ferrado, mas ainda muito vivo. Então presenciamos um momento inusitado, quando o frio líder dos outros perde o controle, matando à facadas o brucutu. E isso acaba condenando a morte os presentes no cargueiro; Keamy tinha preso a si um dispositivo que acionava a bomba se ele morresse.
A resposta de Ben à Locke, quando este fala que ele condenou à morte várias pessoa inocentes, é realmente fantástica, e típica de Ben: So?


Então, vemos pequenas cenas dos outros personagens: Miles diz que vai ficar na ilha, e logo após Charlotte também (ela veio da ilha, numa virada surpreendente para uma personagem que ainda não tinha dito a que veio). Juliet, apagada, infelizmente. Sua melhor cena foi com Sawyer, que sai da água, depois de nadar um bocado. Ele vê a loira bebendo rum, sentada na areia. Quando pergunta à ela o que ela estava comemorando, ela somente mostra uma coluna de fumaça no mar, ao longe. O cargueiro.

Ben consegue finalmente mover a ilha, depois de dizer a Locke que ele deve ser o novo líder dos outros (!) e que quem move a ilha não consegue voltar nunca mais. Portanto, ele deve ir sozinho. E Ben consegue mover a ilha, numa cena bem feita e visualmente impressionante. Os losties estão voltando para a ilha, no helicoptero, e a vêem simplesmente desaparecer, após uma claridade imensa tomar conta de tudo. Como na explosão da estação Swan, no fim da segunda temporada.

Logo o helicoptero cai na água, sem combustível. Todos acabam sobrevivendo, mesmo com um pequeno susto de Desmond, socorrido por Jack.


Durante a noite, o bote inflável é avistado por um barco. Logo vemos pessoas falando um português horrendo. E eles não eram desconhecidos, são os mesmos que vimos no fim da temporada 2. E isso significa apenas uma coisa. Aquele, finalmente, é o barco de Penny.
E, numa virada surpreendente, Penny está no barco. O reencontro do casal apaixonado (ela passou três anos buscando insistentemente o amado) é tocante. E o segundo beijo anunciado é muito mais bonito que o Kate-Sawyer.

Ali, no barco de Penny, os sobreviventes montam a farsa sobre o vôo Oceanic 815. Jack insiste na mentira, e diz que isso vai mantê-los vivos, e também vai salvar os que ficaram para trás, na ilha. Segundo ele, Charles Widmore não pode saber a verdade, já que ele mandou as pessoas do cargueiro para matá-los. Uma semana depois de resgate, os Oceanic 6 são deixados perto de uma ilha no pacífico, criando a farsa. Desmond fica com Penny em seu barco, e Frank também se separa do grupo.

Durante todo o episódio, vemos fash-forwards sobre os Oceanic 6. Jack barbudo e doidasso de cachaça e remédios tenta, em vão convencer Kate a voltar para a ilha. Sayid, com uma chapinha de responsa, convence Hurley a fugir do hospício, logo depois deste receber a visita de Walt (WALT!!!!!! como diria Michael). Mas, em todos os flash-forwards, temos o nome do indivíduo no caixão: Jeremy Bentham. Fica claro que se trata de um codinome.
Na cena final, Jack invade a tal casa funerária mostrada no season finale da temporada anterior. E lá dentro, descobrimos a identidade do defunto: John Locke. "LOCKE??" eu gritei quando vi o careca deitado no caixão. Pois é. Ben faz uma nova aparição, conversa com Jack e diz que eles precisam voltar para a ilha. Mas deixa claro que todos devem voltar. E esse todos inclui o homem no caixão.

Quando o episódio terminou, eu não conseguia parar de perguntar para mim mesma (e para o Lorenzzo do meu lado): Mas como assim, levar o Locke? O cara morreu! E o que aconteceu com o povo na ilha? E o Daniel Faraday, ele tinha ficado no meio do caminho, entre a ilha e o cargueiro! E Michael e Jin? Sobreviveram à explosão? (meu palpite: Michael morreu e Jin sobreviveu). Como assim a Charlotte é da ilha? Ela é uma "outra" disfarçada? E o que aconteceu com a ilha, depois que elesa moveram? Moveram para onde? E principalmente, para "quando"?

Mas, a pergunta que ficou, e que eu repeti duzentas vezes, foi: O Locke morreu? O Locke, o escolhido? Não acredito!

E o pior de tudo? Faltam 8 meses para a nova tempora da começar. Oito longos meses. Logicamente vou ficar curiosa para saber o desenrolar da trama, mas tem algo que me consola. Eu sei que existe gente muito mais viviada em Lost que eu por aí. Vide o pessoal que tem blogs sobre o assunto. Eles postam notícias sobre a série diariamente. Isso sim é que é vício.


26 de mai. de 2008

Mulher não deixa barato!

Como qualquer segunda feira depois de um grande e longo feriado, as pessoas tendem a ir para o trabalho quase que no automático. Não sabemos ao certo como chegamos lá, mas sabemos que chegamos.

Mas essa segunda foi modificada por um evento que chamou a atenção de varias pessoas. Um evento que deve ter mudado a vida de um jovem.

Como eu sou um trabalhador como qualquer um, estava sentado no ônibus encarando a janela e ouvindo minhas musicas no mp3, pensando na vida enquanto minha viagem de 1 hora pro trabalho não passava. Foi então que no meio de uma musica que um grito dentro do ônibus conseguiu ser mais alto que meu rock. Apenas ouvi “Seu safado”. Quando eu olhei para frente, vi uma mulher se levantando com a bolsa na mão e poff, na cara de um sujeito que estava do lado dela, o ônibus todo fica estarrecido com a situação. Mas a mulher não parou de bater não, viu que a bolsa era inútil e foi no tapa! Eram tapas na cara amigos, aqueles que devem arder durante os próximos 5 min. Gritando com o sujeito sem parar, a mulher o jogou da cadeira para o chão. O mesmo se levantou e ficou em pe, mas ela não queria mais ele dentro do ônibus. Então expulsou o cara a TAPAS do ônibus e ainda deu um literalmente “PE NA BUNDA” do infeliz.
A mulher não identificada, conversando depois com o trocador, contou que o sujeito havia passado à mão no peito dela. Normalmente quando acontecem essas coisas, os homens tendem a ajudar e bater no individuo, mas a mulher bateu tanto, que não precisou de ajuda alguma! Quando o cara estava andando fora do ônibus, percebi que a cara dele estava vermelha! Eram os tapas que ele tinha levado.

Depois de algum tempo todo mundo começou a rir do cara e da situação. Afinal não é qualquer mulher que faz isso não !!!

Acho que ele aprendeu a lição... Mulher amigo, não deixa barato não! ahahahahah


14 de mai. de 2008

CHATO

Como muitos de vocês devem saber, sou um cara chato. Pode parecer esquisito para a maioria de vocês, mas eu até gosto de reclamar das coisas. Principalmente quando estou sendo atendido por alguma empresa ou qualquer coisa que o valha.

Ontem de manha, ao voltar de Sao Apulo para Vitória, pelo aeroporto de Guarulhos, fui fazer meu check-in na TAM. Filas imensas às 07:50, normal. Ao despachar as malas, a atendente me pergunta se tenho alguma bagagem de mao, e respondo que tenho uma mochila de laptop. A moçinha pede para pesar, e eu já solto meia dúzias de palavroes pela expectativa do que vai vir. Resultado: "Senhor, terá que despachar este volume também, pois ele excede 5 kilos.".

Foi entao que notei, o crachá da miserável tinha um TREINAMENTO de todo tamanho. Argumentei com ela... "Pô, sei que você é nova e quer mostrar que decorou todo o maldito livro de regras, mas sejamos coerentes e usuários do bom senso aqui. Olha em volta! Todos os teus companheiros estao deixando passar... aliás, estao cagando gigante para o tamanho/peso das bagagens de mao dos passageiros. Como é que vou despachar uma bolsa com um lap top e uma garrafa de whiskey(frágeis)?", ao qual a sujeita voltou a insistir com aquele papinho de treinamento que mais se parece com lavagem cerebral, que ela estava fazendo certo, e que esse é o regulamento, e o cacete...

"Pô, isto aqui está virando a GOL e nenguém me avisou??", gritei bem alto. Chegou o responsável e nao tive escolha. Tive mesmo que retirar o lap top e a garrafa e despachar o resto. Esse resto consistia de uma revista, um óculos escuro, um Ipod e uma escova de dentes dentro da mochila, que sozinhos já pesavam 4,5Kg.

Ah!!! Vao para as prostitutas que lhes deram à luz!!! Todo mundo em volta embarcando com elefantes e baleias nas costas e eu com uma maldita garrafa na mao, como se eu fosse um alcólatra de boteco.

Odeio esse tipo de gente, que além de nao ter bom senso, fazem de tudo para impressionar o chefe.

3 de mai. de 2008

Gastronomia - Pietro

Eu e Douglas saímos hoje em busca de uma boa opção para nosso almoço. Rodamos pela Praia do Canto, e finalmente decidimos o local: o Restaurante Pietro.

Para quem não sabe, o Pietro fica numa ruela atrás da João da Cruz, em frente a academia Hangar. Nós já conheciamos o restaurante, e já jantamos algumas vezes lá. Mas não sabíamos que eles abriam para almoço. E, não tinhamos idéia que eles servissem almoço executivo. Então resolvemos experimentar.

Logo na entrada do restaurante, um banner informava sobre o almoço. Ele tem preço fixo, R$ 14,90 para mulheres e R$ 16,90 para homens.


A comida é servida como bufet, você se serve quantas vezes quiser. Tem algumas opções de saladas e pratos quentes. E eu achei que, pelo preço cobrado, vale a pena almoçar lá.
Eu provei a salada de folhas verdes, uma maionese de legumes e ovos cozidos, e os particularmente deliciosos legumes grelhados. Eu sou absolutamente fascinada por legumes grelhados, e os de lá, no caso, abobrinha e beringela, estavam ótimos. E fora que eram acompanhados de molho de ervas e queijo parmesão ralado (aquele de verdade, não o ridículo engodo que é vendido em sacolinhas nos supermercados).

Já falando dos pratos quentes, eu fiquei no bobó de camarão, e ainda provei um penne ao molho de tomate. Os dois estavam muito bons, apesar de eu ter sentido falta de mais opções para alguém como eu, que não come carne vermelha. O Doug comeu as duas opções de carne, e disse que estavam muito macias e saborosas.

Agora, analisando a questão do custo/benefício. O almoço executivo do Pietro não chega nem aos pés de maravilhas como o almoço executivo do Mercador, ou do Aleixo, ambos incrivelmente deliciosos. Mas, pelo preço pago, ele é bem decente e não faz feio.

Nós completamos a refeição com o excelente suco de uva natural da Casa Valduga. Se você nunca tomou esse suco, prove. Você não sabe qual é o sabor de um suco de uva de verdade. Acredite em mim, é muito diferente dos sucos tipo Mais ou Valle.


Então, fica aí a sugestão. Mas, para quem gosta de algo mais sofisticado, vale dar uma passado no Pietro à noite. Com o menu a la carte, a opções são excelentes e muito mais elaboradas.


Restaurante Pietro
R. Jayme Martins, 45
Praia do Canto